Movimento Resistência entrega carta aberta ao Vice-reitor da URFPE durante a aula magna da UAST |
Em
visita a unidade Acadêmica de Serra Talhada, para a cerimonia da aula magna do
semestre de 2013.2 o vice-reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, reuniu-se com
o movimento Resistência, onde se discutiu reivindicações importantes, pautadas
pelo movimento na UAST. Entre os assuntos discutidos, três ganharam mais
destaques: a situação da proibição de lanches na unidade, as obras paradas e a
internet.
A
situação da alimentação dentro do campus de Serra Talhada é preocupante. De um
lado todo tipo de comercialização foi proibido por parte da direção da unidade,
alegando ser proibida a venda na instituição por ser uma área federal, o que
tem causado revolta por parte dos estudantes, e, por outro, a única lanchonete
que funciona tem fechado mais cedo à noite. A mesma é particular. A UAST não
possui Restaurante universitário e o caso de “Moskitur”, motorista de Afogados
da Ingazeira já é conhecido por todos: ele foi proibido de comercializar lanches
dentro de seu ônibus, pelo mesmo está “dentro das dependências da universidade”.
Sem
um local pra se alimentar, os estudantes contam com a ajuda de “Muskitur”,
porém, tem que andar até a saída da UAST para se alimentar. Os estudantes não
aceitam tal argumento colocado pela direção e pela reitoria, uma vez que, na
sede, há o livre comércio de mercadorias dentro da universidade. O que mais se
vê na sede são vendedores de picolé ou sorvete, sanduiches ou outro tipo de
alimento, circulando pelas dependências da universidade. Além disso, os lanches
de “Moskutir” são comercializados dentro de seu veículo e não há qualquer tipo de
sujeira na universidade por conta desse comercio. Fora o mesmo ser uma necessidade
urgente.
Sobre
a reivindicação de liberar a comercialização na unidade, o vice-reitor apresentou
a visão da universidade, apresentou a presentou a proposta de colocar quiosques
para venda de alimentos no campus e confirmou que o RU da UAST está no
orçamento da universidade para 2014. Outras colocações importantes foram feitas
pelo professor, como a situação das obras paradas e da internet, que, segundo ele,
estaria na pauta da reitoria a melhoria na internet na UAST.
Ao
fim da reunião foi entregue uma carta do movimento Resistência endereçada ao
MEC e a reitoria com os principais desafios para a unidade. A carta foi feita
depois da solicitação do movimento Resistência ao MEC em março, quando a
presidente Dilma veio à cidade e entregamos uma carta solicitando uma audiência
com o ministério da educação. Dia 5 de Novembro a reitoria irá se reunir com o
movimento Resistência na UAST para discutir a carta que entregamos a presidente
em março. Vamos em frente que ainda há muito que se fazer. Só conquista quem luta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário