Movimento
Resistência e UEP recepcionam calouros na UFRPE e denuncia: enquanto o governo entregam
nossas riquezas, milhões de jovens não conseguem cursar o ensino superior.
Foi
com espirito de Rebeldia, conscientização política e muita alegria que os calouros
da UFRPE, campus SEDE em Recife foram recepcionados pelo movimento Resistência
e a União dos Estudantes de Pernambuco, no dia 21 de outubro, mesmo dia em que
ocorreu o leilão do Campo de Libra. Os calouros mostraram toda felicidade por
ter começado uma nova fase rumo à tão esperada carreira profissional, mas,
também, compartilharam da indignação quanto à desvalorização e mercantilização
da educação em nosso país e a privatização do nosso petróleo. O movimento
Resistência e a UEP – Cândido Pinto, parabenizaram os calouros da melhor
maneira possível, fazendo a denuncia quanto à privatização das nossas riquezas
e convocando todos os estudantes a construírem as lutas por uma Universidade
pública, gratuita e de qualidade aberta para o povo. Não é justo que um país
com a 6º maior economia do mundo e com extensão continental, possua pouco mais
de 60 universidades federais e que todos os anos milhares de jovens deixem de
entrar nas universidades e que centenas abandonem seus cursos a cada semestre,
por não terem políticas eficazes de permanência.
Camila
Falcão, estudante de história - SEDE. vice-presidente RMR - UEP
Em
contra partida, todos os anos o Governo Federal gasta cerca de 42% de todo seu
orçamento para pagar uma dívida pública que já não existe, gasta milhões na
construção de estádios de futebol para uso da FIFA. Privatiza bens do povo
brasileiro em favor dos grandes monopólios Norte-americanos e Europeus,
chegando a leiloar mais uma de nossas riquezas, o Campo de Libras na Bacia de
Santos. A maior reserva do pré-sal do País, que chegará a produzir 1,4 milhões
de barris de petróleo por dia.
Com
tudo, o povo brasileiro é quem sofre as consequências desses danos. A juventude
mostrou durante o mês de junho e julho deste ano que deseja um país mais justo,
verdadeiramente democrático. Queremos um Brasil que valorize a educação, que
coloque os anseios do povo em prioridade, e que a juventude, o trabalhador, a
mulher não precisem mais escolher entre realizar seus sonhos e encarar uma vida
de sacrifícios e exploração. A universidade deve ser aberta para o filho do
trabalhador, garantir que o jovem ingresse no ensino superior sem ter que
passar por processos seletivos injustos que distanciam do povo o acesso à
universidade pública. Só na luta é que vamos garantir nossos anseios, pois só
conquista quem luta!
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