terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Estudantes da UAST Conquistam Abertura de Lanchonete no Campus

abertura simbólica do RU na UAST em 2012


Dia 8/12/2014 os estudantes da UAST/UFRPE conquistaram uma importante vitória na construção de sua vida acadêmica. A lanchonete da unidade, que estava pronta já fazia um tempo, e que era mais uma das obras paradas da UFRPE, iniciou seu funcionamento. Diferente de um restaurante universitário (RU) ela não vai atender a todas as nossas antigas exigências (refeição gratuita ou com um preço mais acessível) porém, já é um importante avanço, sobretudo porque a unidade sofria com um único local para se alimentar (particular) e a venda de lanches na unidade é proibido por parte da diretoria.
 No caso de “Moskitur”, motorista que leva os estudantes de Afogados da Ingazeira a Serra Talhada, e que vende lanches a preços bem em conta, mas que foi proibido, tendo que estacionar seu ônibus na entrada da unidade, onde os estudantes tinham que descer para se alimentar, tendo que se atrasar para a aula, já que o trajeto é longe.
Essa situação já foi alvo de inúmeros protestos e reivindicações por parte dos estudantes. Em 2012, durante a greve das federais, foi pauta de discussões, além dos inúmeros abaixo assinados, idas e vindas nas rádios e blogs da cidade e região bem como diversos atos de abertura simbólica do RU na unidade.

Agora, depois da boa notícia, resta a luta pela conquista definitiva de um RU para a unidade, já que sabemos que nem todos os estudantes tem condições financeiras suficientes para se alimentarem todo dia em lanchonetes, além do fato de um salgado não ser um dos alimentos mais nutritivos e saudáveis.

a luta por um restaurante universitário para o interior é antiga na UFRPE


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vote chapa 1 para Reconstruir o DCE

As eleições do DCE é sempre um momento muito importante dentro da URPE, não só pela renovação da gestão, como também pelo balanço que se faz, junto aos seguimentos estudantis da situação da educação em nossa instituição, hoje presente do Litoral ao Sertão. A UFRPE sempre foi destaque na luta por uma educação de qualidade, na defesa de um país democrático e por mais verbas no ensino superior e pela assistência estudantil de qualidade. Nesse contexto o movimento Resistência se orgulha de fazer parte na construção dessa história de mais de cem anos.
O movimento Resistência surge na UFRPE ainda no fim dos anos 60, início da ditadura militar, que dominava a vida acadêmica e amarrava a democracia em nosso país. O estudante de Veterinária, Valmir Costa, militante dos movimentos sociais em Alagoas, sua terra natal, inicia em 66 o processo de construção do movimento estudantil pela base, mesmo com as limitações impostas pela ditadura. Na UFRPE os estudantes elegeram seus representantes de turma, construíram diversas assembléias, formaram seus Diretórios Acadêmicos e retomaram o DCE. Em 1968 a histórica greve da Rural, em defesa de um RU de qualidade, baixa dos preços da Xerox e melhorias na grade curricular levou o movimento estudantil pernambucano a um dos momentos mais fortes de enfrentamento a ditadura militar: exercito cercando a universidade, água e luz cortada, e ameaças de invasão ao campus. Os estudantes não tiveram alternativa: seqüestraram o reitor. Após mais de 30 dias toda a reivindicação foi cumprida, as faltas abonadas, os líderes tiveram a garantia de que não sofreriam represálias e a greve acabou. 100% vitoriosa.
Esse é um poço do espírito da UFRPE em relação ao movimento estudantil: marcha dos 30 mil em Recife após a marcha dos Cem mil, participação do histórico congresso de Ibiúna da UNE, Reconstrução da UNE e da UEP nos anos 80 até a recente criação da Oposição de Esquerda da UNE e a interiorização do DCE e consolidação do movimento estudantil no interior. Nos orgulhamos dessa história de luta dentro da UFRPE.  Foi por isso que Yuri Pires Rodrigues, ex-estudante de História, coordenador geral do DCE por duas vezes, e 1° Vice-presidente da UNE eleito pela Oposição de Esquerda, reorganizou o movimento Resistência no ano de 2005, homenageando essa história de luta que nossa universidade traz consigo.
Assim foi feito. Os estudantes da UAG e da UAST puderam participar efetivamente do DCE, eleger seus representantes nos Diretórios Acadêmicos, participar da vida política da UFRPE como um todo e dos fóruns deliberativos da UPE e da UNE. Em 2008, quando a Chapa Reconstrução (que contava com a participação de vários coletivos da UFRPE) reabriu o DCE, que se encontrava fechado, entregue às baratas e desacreditado pelos estudantes, pela reitoria e por toda comunidade acadêmica da UFRPE. Irônico era o fato de que o DCE era dirigido pelos mesmos dois grupos que hoje se denominam “Mais Vale o que Será”, a juventude do PSTU (o mesmo que dirige o sindicato dos técnicos e a associação dos docentes, a ADUFERPE) e o PCB, que se encastelou nos diretórios acadêmicos de Agronomia e Veterinária há anos.
O nosso desafio foi interiorizar o DCE para todos os estudantes e organizar, de fato o ME em todas as unidades da UFRPE. Foi assim que conseguimos uma audiência com o Governador do Estado, em 2009, pela construção da estrada que dava acesso a Unidade Acadêmica de Serra
Talhada (UAST) ou quando os estudantes da UAG conseguiram uma audiência pública com o MEC, após vários atos dentro de fora do campus, para debater a situação da primeira expansão realizada pelo REUNI. Também não duvidamos quando colocamos o primeiro coordenador do DCE do interior, o estudante de Agronomia (na época) Cloves Silva, da UAST, que além de estar na coordenação geral do DCE participava ativamente do conselho Universitário, principal órgão de decisão da nossa instituição. 
Ao lançar a chapa Reconstrução para a eleição de 2014, assumimos com orgulho, nossa história de luta e nossa contribuição para com a UFRPE. Uma história que só nos traz orgulho por tudo aquilo que foi conseguido dentro de nossa instituição. Dessa forma, é inútil tentar mudar o foco do debate dizendo que a chapa Reconstrução foi apenas uma mudança de nome. Errado! A chapa Reconstrução é composta por diversos coletivos e lideranças de toda a UFRPE, por diversos diretórios acadêmicos da Sede, da UACSA, UAG e UAST. É orgulho saber que a indignação dos estudantes não encontrou respaldo no “deixa que eu deixo” ou no mero “criticar por criticar”. A chapa Reconstrução foi formada com um único intuito: reabrir o DCE que só aparece nas unidades do interior em época de eleição e aula magna, não prestou contas da gestão que fizeram e mancharam o nome dessa entidade que leva o nome de Odijas Carvalho de Souza com a falta de compromisso com os estudantes e com as instancias da UFRPE.

Ter um DCE ativo significa a garantia de que não vamos ter as bolsas cortadas, como vimos na sede, nem a falta de informação que acarreta no interior, pelo simples fato da diretoria do DCE não ter como prioridade com a luta de todo estudante. “Ter ou não ter representação, eis a questão!” é isso que essa eleição vai definir. E isso é algo muito sério. Não se faz uma gestão apenas no discurso. Por isso, dias 2 e 3 de Dezembro, vote chapa 1, vote Reconstrução, para reabrir o DCE da UFRPE que hoje não está nas mãos dos estudantes. 


Coordenação do Movimento Resistência UFRPE.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Encontro Norte e Nordeste de Comitês Memória, Verdade e Justiça Aprova "Carta aos Brasileiros". Confira.


Carta do Recife



“Somos o que a memória guarda” (Fernando Brant). Sem ela, morre a identidade e se oculta à verdade para açoitar a justiça.



            O 2º Encontro do Movimento Memória, Verdade e Justiça do Norte e Nordeste do Brasil, que congrega os comitês, coletivos e organizações diversas que lutam pela preservação da memória, busca da verdade histórica e efetivação da justiça de transição, realizado em Recife (PE), nos dias 22 e 23 de novembro de 2014, dedicado ao escultor e militante político Abelardo da Hora, torna pública a seguinte carta aberta aos brasileiros e brasileiras.
            Um dos maiores atos de resistência da humanidade é o resgate, a valorização e a preservação da memória individual e coletiva sobre a qual se assentam os elementos fundamentais e necessários à construção de uma sociedade que tenha a verdade como instrumento basilar para se constituir justa, buscando a igualdade como valor universal entre os semelhantes.
Ao longo dos anos, acumulamos bastante neste debate e reunimos uma quantidade extraordinária de documentos, depoimentos e resoluções, a exemplo dos encontros de Cajamar (SP), abril de 2012, João Pessoa (PB) - julho de 2013 - e Vila Velha (ES) - maio de 2014.
            Contudo, em que pesem os avanços democráticos obtidos desde a Constituição de 1988, ainda não efetivamos a justiça de transição, mesmo após a criação da Comissão Nacional da Verdade (CNV), cujo objetivo é apurar as graves violações dos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988.
Ainda persistem gritantes violações dos mais elementares direitos da maioria da população. No exato momento em que esta Carta é tornada pública, existe um negro, uma mulher, um membro da comunidade LGBT, um indígena ou um camponês, um pobre, enfim, sendo espancado, torturado, seviciado, humilhado por algum agente público a serviço do Estado.
            A prática da tortura e do assassinato ainda é utilizada como método preferencial e fomentador dos inquéritos policiais, porque os agentes que a praticam, mesmo cientes do crime que cometem, carregam consigo a certeza absoluta da impunidade. Pior. Há ainda uma cumplicidade de setores da sociedade, que findam por aplaudir silenciosamente esta excrescência.
            Tal legado foi institucionalizado durante o regime ditatorial e só será possível extirpá-lo quando todos os crimes perpetrados por agentes públicos, policiais ou não, no passado e no presente, forem apurados e rigorosamente punidos. Trata-se de crimes de lesa-humanidade e, por isso mesmo, são abomináveis, inesquecíveis, imperdoáveis e imprescritíveis.
Como evidencia a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA sobre o caso brasileiro, não há sentido em se falar de anistia para quem torturou, seviciou, assassinou e ocultou cadáveres de cidadãos e cidadãs que se encontravam indefesos e sob a guarda do Estado. Isto representou, na verdade, uma autoanistia. Como anistiar quem nunca foi punido? Ao contrário, esses senhores foram agraciados com medalhas, promoções e empregos, cortejados nos salões das elites econômicas e recebidos com pompas nos palácios e ministérios. Encaminhá-los à barra da Justiça para que sejam julgados e punidos exemplarmente é dever de todos (as) os (as) democratas do Brasil.
Enquanto esse passado recente não for minuciosamente revolvido, esclarecido, julgado e condenado, sendo enterrados seus tentáculos, continuará ameaçando o presente, como acontece nos vários casos de desaparecimento, no extermínio da juventude pobre e, em geral, dos moradores da periferia geográfica e social do Brasil.
Todo este entulho autoritário resulta na sobrevida da ideologia fascista em setores da sociedade, especialmente dentro das Forças Armadas e das Polícias Militares, claramente perceptível no currículo aplicado nas escolas militares, na existência da Justiça Militar e nas relações com a Escola das Américas.
Na atual conjuntura brasileira, a defesa e o aprofundamento da democracia precisam ser reforçados para que se respeite o resultado das eleições e se faça uma reforma política. Nossa frágil democracia ainda é manipulada sobremaneira pelo poder econômico e pelo monopólio dos meios de comunicação.
Reconhecemos os esforços da Comissão Nacional da Verdade e esperamos que seu papel histórico seja cumprido com a apresentação - no relatório final - dos casos pormenorizados dos horrores a que nosso país foi submetido por 21 anos consecutivos, da relação dos brasileiros e brasileiras mortos e desaparecidos, do nome de cada agente do Estado e de elementos colaboradores do regime envolvidos direta ou indiretamente nesses crimes, para que sejam julgados exemplarmente pela Justiça e pela História.
A realização deste 2º Encontro e a divulgação do relatório da CNV são, para nós, um marco nesta luta, mas o compromisso do Movimento Memória, Verdade e Justiça é anterior e estará além da existência de qualquer comissão oficial.
Ressaltamos ainda a importância histórica daqueles que tombaram na luta pela democracia no Brasil, bem como o papel de setores progressistas da Igreja, sintetizados aqui na figura de dom Hélder Câmara, e dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
Continuaremos a mobilizar o povo brasileiro até alcançarmos o resgate dos restos mortais dos companheiros e companheiras assassinados (as) e a punição aos torturadores.
-Lembrar é resistir!

-Para que ninguém esqueça e nunca mais aconteça!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Nota do Movimento Resistência UFRPE sobre o 2º turno

Dia 26 é Dilma 13!

Dia 26 de Outubro nós, brasileiros iremos às urnas para decidir quem governará o país pelos próximos 4 anos. Nesse sentido, é importante ter em mente uma clara reflexão sobre o que isso significa e tudo que está em jogo, ainda mais quando nos referimos sobre nossa vivência na UFRPE, espaços onde, em tese, o debate político e a produção de uma opinião deve ser sempre estimulada, debatida, colocada para uma concreta avaliação.
Nós, estudantes da UFRPE, militantes do movimento estudantil brasileiro, oriundos das diversas regiões de nosso estado e país, após debates e colocações, definimos declarar nosso apoio a candidatura de Dilma nesse segundo turno. E eis alguns dos motivos que foram levados em consideração:

1) Aécio Neves Representa um retrocesso diante das conquistas desses últimos anos, inegáveis até para eles mesmos do PSDB e de outras correntes políticas de nosso país;
2) o voto nulo, como vem sendo colocado por determinados seguimentos do Movimento estudantil, sindical e por alguns partidos ditos de esquerda,  não representa avanço; ao contrario, fortalece a direita que está representada na figura do tucano Aécio Neves, que se fortalece com essa propaganda da critica pela crítica, algumas buscando apenas marcar espaço;
3) o que está em jogo, de fato, não é a velha disputa PT X PSDB, ou a escolha do “menos corrupto”, “menos Pior” nem tão pouco o momento do “pior do que não fica”. Na verdade são dois projetos de governo diferente em suas essenciais, deixando evidente a luta de classes nesse segundo turno, o que não era tão claro para a grande população no primeiro turno, sobretudo pela quantidade de candidatos (11 ao todo).
4) a política de meritocracia, de enxugar a máquina, entre outras, deixa claro como  o PSDB pretende conduzir o país (apesar do discurso politicamente correto do Aécio, meramente midiático): a criação do PROER (programa de ajuda aos banqueiros, que destinou R$119,3 Bilhões dos cofres públicos) e as privatizações da Vale do Rio Doce, Cia. Siderúrgica Nacional e tantas outras deixa muito claro a intenção que o PSDB tem à frente do país.
5) Armínio Fraga, Banqueiro indicado pelo PSDB como Ministro da Fazenda, caso o tucano vença, deixou claro sua posição quando perguntado pelo baixo crescimento do PIB: “A causa é a alta do salário Mínimo e juros baixos”.
 
Ato na UAG conquistou audiência com o MEC


Na educação não é diferente: as expansões do ensino superior representaram um grande avanço na democratização do ensino superior, além de gerar emprego e desenvolvimento nas regiões. Em Serra Talhada, onde a UFRPE possui uma unidade acadêmica, ela se tornou a principal fonte pagadora da cidade e uma das principais da região. Coisa que seria impossível num governo tucano, com sua política meritocrata e voltada para os grandes centros econômicos do país como sul e sudeste. Isso não significa dizer que esquecemos das limitações e dificuldades que foram colocadas durante o governo Dilma, nem tão pouco, isso quer dizer que deixaremos de lado nossa colocação crítica no andamento das políticas públicas voltadas para a educação superior no Brasil. Porém, a democracia sugere participação, e num momento como esse nada ajuda o mero esquerdismo ou a neutralidade no processo. Foi assim que entregamos em mãos da Dilma uma carta denunciando a situação das obras paradas na unidade de Serra Talhada, ou quando uma comissão da UAG foi recebida pelo MEC quando a presidência foi até Garanhuns e não iremos deixar de nos colocar ao lado dos estudantes, fazendo uma análise real, concreta, dos avanços e dos equívocos de qualquer governos, e isso nos diz respeito diretamente, sobretudo quando se tem um governo aberto para o diálogo (governo do PT, apesar de suas limitações)  o que difere de uma política pautada pela repressão dos movimentos sociais (PSDB).
Por isso, convidados a todos os estudantes da UFRPE a fazerem uma profunda reflexão sobre essa enorme responsabilidade que nos é posta para esse próximo domingo dia 26. Nas manifestações de junho do ano passado ficou claro o desejo de mudança de nossa juventude, e essa motivação passa diretamente pela participação, pela militância, dentro e fora das universidades. Ou seja, não basta apenas criticar ou se abster, é preciso construir a universidades que queremos. Por isso sempre pautamos a importância da construção dos diretórios e centros acadêmicos, a ativa participação do DCE e a divulgação de todo o tipo de informação relativo a nossa vida enquanto instituição.
Por tanto, vamos em frente!

Em Serra Talhada os estudantes conseguiram entregar uma carta-denuncia a presidente Dilma, ato que repercutiu nacionalmente devido aos problemas de estrutura na unidade



Dia 26 é Dilma!


Pelo avanço ainda maior de uma universidade pública, gratuita e de qualidade!


                                    Coordenação do Movimento Resistência UFRPE



terça-feira, 16 de setembro de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO QUANTO A ENTRADA DOS ÔNIBUS DO INTERIOR NO CAMPUS



Como sabemos os ônibus que transporta os estudantes das cidades vizinhas (Vitória, Moreno, Ipojuca, Carpina) não estão podendo entrar no Campus para deixar e pegar os estudantes. O Caso está ocorrendo desde o final do semestre 2014.1, o que fez com que os motoristas por alegar que no espaço que fica de frente a Biblioteca Central não tem como fazer a manobra com segurança, passar a deixar os estudantes da praça próximo ao LAFEPE. O trajeto feito há anos era fazer a manobra nas proximidades do prédio central e deixar os ônibus esperando por alguns minutos os estudantes fora do campus. Por alegar que os veículos estavam atrapalhando o fluxo do ônibus circular da universidade e a saída de carros pequenos, a DELOGS proibiu a entrada sem pensar o que levaria esta atitude a prejudicar os estudantes que utilizam o transporte. Hoje os estudantes estão sendo deixados na praça de frente a LAFEPE. A situação fica ainda mais critica para os estudantes que volta a noite no transporte das 22h.
Informamos esta situação a Vice-reitoria na pessoa do Professor Marcelo e a DELOSG que é o setor responsável pela proibição. Ontem fomos ate a DELOGS para explicar a situação mais uma vez e cobrar a solução já que desde então estamos esbarrando em “avaliações do caso” e enquanto isso não termina, temos que arriscar nossas vidas indo pegar o transporte tão longe.  A resposta o professor Antão Marcelo foi que até então os ônibus continuam proibidos de entrar no campus! Ele apresentou a proposta dos ônibus ficarem estacionados nas proximidades da casa de estudantes 2 e o Hospital veterinário e que eles podem fazer a manobra na área que fica a entrada do CEGOE – deixar claro que o ônibus não entra nas dependências da rural, ele faz a manobra na via publica onde fica os taxis estacionados. A proposta dos estudantes é simples, voltar a ser como antes! Fazer a manobra na entrada do prédio central e aguardar os estudantes na proximidade da BC.
Precisamos fazer ouvir nossa voz. São estudantes que estão tendo seu direito retirado de forma arbitrária e desnecessária. Não podemos permitir este absurdo! Estamos hoje recolhendo o abaixo-assinado para que os ônibus possam circular no campus sem mais problemas e a garantia do nosso direito. Para os estudantes de outros municípios, nos procure e recolha as assinaturas.
Precisamos fazer uma reunião com os estudantes dos outros municípios. Deixem e in box o contato par que podemos agendar.
ASSINE O ABAIXO-ASSINADO!

Movimento Resistência 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Concurso Poesia da Verdade!





Esse ano o jornal A Verdade completa 15 anos de circulação e, pra comemorar a data, o Centro Cultural Manoel Lisboa (CCML) responsável pela edição do jornal, lançou o concurso “Poesia da Verdade”, concurso de poesia estadual que tem por Objetivo divulgar a arte popular e de cunho engajado, bem como abrir espaço para os novo poetas de todas as regiões do estado.
O premio pretende ser anual e temático, dando espaço para que os poetas se debruçem de maneira livre em um tema específico. Esse ano, para a primeira edição do premio o tema escolhido foi “Memória, Verdade e Justiça. 50 anos de impunidade do golpe militar”. O interesse é pautar a arte de resistencia ao golpe de 64, que deixou uma lacuna em nossa cultura. Só o AI5, que durou 10 anos, censurou 500 filmes, 450 peças teatrais, 200 livros, e vetou mais de 500 letras.
Portanto o prêmio Poesia da Verdade vem homenagear a poesia resistente e heróica dessa época, ao lançar um concurso com esse tema, algo ainda inédito no país, paesar da comissão nacional da Verdade ter se consolidado em ambito nacional.
Assim, o movimento Resistência vem apoiar esse prêmio que está com as inscrições abertas entre os dias 10 de setembro e 10 de novembro, atravéz do email premiopoesiadaverdade@gmail.com . faça à sua poesia e contribua para a divulgação da imprensa popular e a arte engajada.


mais informações no endereço:           

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Pelo Fim do Massacre na Faixa de Gaza




Já são mais de 600 irmãos nossos que foram covardemente assassinados sobre a Faixa de Gaza. Como não se indignar diante de uma barbaridade dessas?  Por um lado o governo dos EUA pede paz, por outro financiam o estado de Israel para cometer tais atos, enquanto a ONU apenas assiste sem fazer absolutamente nada. Aliás, já não é nenhuma novidade o quanto a ONU se vendeu.
Como não se indignar? É um massacre declarado! Não há nada de Conflito histórico ocorrendo ali. Há os interesses daqueles que, mais uma vez, querem dividir, conquistar e lucrar com a destruição da espécie humana.

Rebele-se contra essa situação! Se nos causa horror o que Hitler fez com os judeus, ou o que houve na guerra do Vietnam também deve nos causar dor e indignação o que faz hoje o Estado de Israel com o povo palestino. Proteste! Erga sua voz pela paz e a justiça social no mundo!

domingo, 1 de junho de 2014

Reitoria Volta Atrás no Corte das Bolsas da UAST

 
Só a mobilização estudantil pode garantir a manutenção dos direitos conquistados
Não é de hoje que os estudantes da UAST enfrentam dificuldades em relação a informações, sobretudo quando se trata da Reitoria. No último 12 de maio de 2014, cerca de 40 estudantes foram surpreendidos com o anuncio de que suas bolsas foram cortadas. O motivo: reprovações ou estarem “perto de concluírem seus cursos”, o que surpreendeu Camila Lima, estudante do 7° de Biologia da unidade, que esteve bem próxima de abandonar seu curso por não ter outra fonte de renda a não ser a bolsa de apoio acadêmico recebida na unidade:
“Eu já estava preocupada com o atraso da bolsa, quando recebi a notícia que ela foi cortada, assim, sem nenhum aviso prévio, não soube nem o que fazer direito.” Afirma Camila, que não é de Serra talhada, e, assim como vários “UASTianos”, amarga a dificuldade de pagar um aluguel caríssimo na cidade, além da falta de um transporte regular no interior.
“A pessoa que é de outra cidade e vive com esta bolsa como é que fica? se a PROGEST diz que essa bolsa é uma ajuda (incentivo) para que o aluno possa se formar sem ter que desistir do curso por falta de dinheiro por que agora quando se está prestes a se formar a bolsa é cortada?”
Em reunião com a reitora, formada por uma comissão de bolsistas, a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e o movimento Resistência, dia 15 de maio, a reitora Maria José afirmou que havia ocorrido uma “falha na comunicação na UFRPE” e que o fato seria analisado”. Porém, o que a UFRPE chamou de “falha de comunicação” foi recebido de outro modo pelos bolsistas. Segundo alguns estudantes que tiveram suas bolsas cortadas, mas não quiseram divulgar seus nomes, a informação que receberam por parte da PROGEST foi que quem houvesse repetido quatro cadeiras, que estivesse perto de concluir seu curso ou quem tivesse retido duas vezes seguidas teria sua ajuda de custo cortada. Uma lista teria sido elaborada com os nomes dos alunos, mas tal lista não poderia ser divulgada para os próprios bolsistas.
Ainda não satisfeitos com essa resposta, em reunião do CTA (Conselho Técnico Administrativo) dia 22 de maio, colocamos essa questão em pauta, pedimos que essa fosse resolvida, e a resposta que recebemos da diretora da Unidade Acadêmica foi: “Eu fiquei sabendo disso ontem através de um aluno que foi na minha sala, chorando, por que sua bolsa tinha sido cortada. Não se pode resolver as coisas assim. Tem alunos que conseguiram a bolsa no 5º período, por exemplo, e já tiveram a bolsa cortada. Estamos tomando as devidas providências. Conversarei com Mendes (pró-reitor de gestão, ensino e extensão).”

Após os estudantes terem se mobilizado e preparado um dossiê com todos os documentos relativos às bolsas da PROGEST (editais, resoluções do CONSU, artigos do PNAES e etc.) e se disporem a ir à luta pela imediata retomada das bolsas, a PROGEST resolveu voltar atrás de sua decisão, resolvendo a “falha de comunicação” que havia ocorrido anteriormente, no mesmo dia em que ocorreu a reunião do CTA. As bolsas já foram devolvidas aos estudantes e a promessa é que não haja mais esse tipo de situação, afinal de contas, assistência estudantil não é um favor nem pode ser visto como meritocracia, nem tão pouco ser cortada assim, sem mais nem menos. Estamos de olho!   


                                 Islene Catão é estudante de Letras da UAST

terça-feira, 13 de maio de 2014

Estudantes se Mobilizam Contra Cortes nas Bolsas da PROGEST



 
Apenas 340 bolsas entre Trasnporte, Alimentação e Apoio Acadêmico para toda a UFRPE

Se a vida acadêmica já é difícil (uma luta antes, durante e depois do vestibular) imagine receber a notícia de que a sua bolsa de assistência estudantil foi cortada sem lhe avisarem? Foi exatamente isso que ocorreu na Unidade Acadêmica de Serra Talhada da UFRPE (UAST). No ultimo dia 12 de Maio de 2014 os estudantes bolsista foram ao banco, como de costume, para retirarem a respectiva ajuda de custo ofertada pela Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGEST), porém, para a surpresa de vários bolsistas o dinheiro relativo ao mês de maio não estava disponível. O motivo: atrasos e cortes de bolsas.
O que chamou atenção e causou indignação oi que, segundo os estudantes algumas bolsas teriam sido cortadas pela PROGEST, porém os estudantes não receberam nenhum tipo de aviso, informação ou comentário por parte da Pró-Reitoria sobre o ocorrido. Ao procurar o setor responsável na unidade os estudantes teriam recebido os esclarecimentos que “algumas bolsas teriam sido cortadas por conta da quantidade de reprovações ou tempo para concluir seu curso”.
O que não ficou claro foi o real motivo para o ocorrido. Se a função das bolsas é “manter” o estudante no curso por que cortar a bolsa quando se chega no meio da graduação? Ou mesmo, como estabelecer o critério de “meritocracia” para continuar a receber as bolsas? Se reprovar nas cadeiras é motivo para ter as bolsas cortadas todo estudante que pagar Calculo 1 e 2, Hidráulica, Programação ou Agrometeorologia será um forte candidato a ficar de fora desse processo.
Sabemos que as dificuldades no dia a dia da universidade não são apenas acadêmicas. O fato de não termos um Restaurante Universitário não dificulta nossa vida acadêmica? Como é que um estudante que vem de outra cidade, paga um transporte caro mensalmente para vir até o campus, e passa o dia inteiro em uma instituição que não oferece uma estrutura adequada para melhor recebe-lo vai se manter, sobretudo com uma quantidade insuficiente de bolsas (40 bolsas de apoio, 40 de transporte e 40 de alimentação para esse semestre, segundo o edital da PROGEST em seu site) sendo que hoje a quantidade de estudantes carentes só aumentou?
Se missão da Pró-Reitoria é “promover ações que visam garantir a permanência do estudante” (segundo a resolução N° 1 de 2013 – Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2020- disponível na internet) está certo cortar as bolsas sem avisar previamente, reunindo com os estudantes ou ventilando a informação?    O fato é que a quantidade de estudantes carentes, como exige a resolução (1,5 salário mínimo por família, a chamada “vulnerabilidade econômica”), e esses mesmos estudantes pagam aluguel, pagam transporte, utilizam, na sua grande maioria, bolsas destinadas à alimentação, por exemplo, para pagar a manutenção do próprio curso na universidade, que é pública, mas não é gratuita.
Dessa forma o movimento Resistência e a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) vem convocar a todos os estudantes que lutam por uma assistência estudantil de qualidade, e uma formação acadêmica digna, para se levantar contra essa situação e exigir:


1)      Explicação por parte da PROGEST os devidos esclarecimentos sobre a situação dos cortes, como também dos últimos atrasos das bolsas na UAST;
2)      Pela imediata regulação das bolsas que foram cortadas, bem como explicação do por que não avisarem aos estudantes sobre o corte;
3)      Aumento do numero de bolsas na UFRPE.




                                 "Se tem dinheiro pra copa?
 Tem que ter dinheiro para a assistência estudantil e para educação!"








         Se sua bolsa foi cortada ou está sofrendo atraso entre em contato com o Movimento Resistência: 

                                     UAST: Islene (87)96161296
                                     UAG: Isadora (87)98016244
                                     SEDE: Camila (81)97161721

quinta-feira, 8 de maio de 2014

CEB na UFRPE é Marcado Por Avaliação Negativa da Gestão "Mais Vale o que Será"

CEB foi marcado pela participação dos Diretórios Acadêmicos, apesar  de não haver uma boa divulgação


Dia 8 de Maio de 2014 ocorreu na sede da UFRPE em Recife um Conselho de Entidade de Base (CEB) convocado pelo DCE-UFRPE (gestão Mais Vale o que Será). Na pauta os informes gerais, o debate sobre conjuntura, eleição do DCE e prestação de contas da gestão. Tudo estaria bem, não fosse o fato do CEB não ter conseguido aprovar absolutamente nada, além de uma nova data para outro CEB, mesmo com a possível condição de haver uma greve por parte dos docentes da UFRPE.  
O fato é que, logo de início, a mesa organizadora do conselho, burlando a pauta aprovada pelos 20 DAs presentes ao evento entre a sede, UAG e UAST, colocou no ponto de conjuntura a proposta de PRORROGAR a gestão do DCE por mais seis meses sem haver tido o espaço para a avaliação da atual gestão pelos Diretórios presentes. Além disso, a falta de condução nos trabalhos bem como a imposição da mesa, não abrindo espaço para o plenário colocar as suas propostas e encaminhamentos marcaram toda a reunião.
Para Rita silva, presidente do DA de Letras da UAST “fazer um CEB sem a participação do interior é algo inaceitável”, questionou sobre o fato dos Diretórios de Garanhuns e Serra Talhada não terem sido convocados. Já a vice presidente do DA de Medicina Veterinária da UAG, Meri Rodrigues, “simplesmente não foi levada em consideração a necessidade de se fazer lutas em toda a universidade por parte da atual gestão do DCE”. Para ela a postura da atual diretoria se limitou a fazer uma meia autocrítica por simplesmente não ter feito nenhuma luta específica nas duas unidades do interior, indo apenas nas aulas magnas da UFRPE.
Mesmo com a proibição por parte da mesa de avaliar a gestão do grupo “Mais Vale o que Será” o movimento Resistência levantou a questão. A falta de prestação de contas, a ida ao interior, o não cumprimento das propostas levantadas durante a ultima campanha e o fato de, se quer, haver representação nos conselhos superiores da UFRPE por parte do DCE foram duvidas colocadas na mesa para serem respondidas.
No fim das contas a gestão assumiu a debilidade as frentes do DCE, alegando não ter gente suficiente no interior para tocar as lutas da entidade ou simplesmente fugiam do assunto quando eram questionados. Após várias falas dos estudantes o horário não permitiu sequer concluir o primeiro ponto da pauta, tendo sido aprovada uma nova data para um novo CEB (10 de Junho).  Hoje o DCE se encontra em um estado de paralisia, longe dos estudantes e das pautas do movimento estudantil, como p corte da gratuidade do RU da sede, os preços exorbitantes da alimentação na cantina da UAG ou a proibição de venda de lanches na UAST (que não possui RU nem cantina).



                    Definitivamente a gestão “Mais Vale o que Será” não foi!






 O próximo CEB foi marcado para o dia 10 de junho, na sede da UFRPE. 








quinta-feira, 10 de abril de 2014

ASSEMBLEIA GERAL ESTUDANTIL - UFRPE.

 
Na Universidade Federal Rural de Pernambuco em outras universidades, os professores estão discutindo a probabilidade de greve. Tivemos uma experiência recente de greve, e com ela adquirimos experiências novas. O engajamento dos estudantes, na última greve foi notável. Participamos inclusive das reuniões do comando de greve. O DCE na gestão Resistência,  participou das greves dos professores e dos técnicos. Enquanto gestão, passamos em sala solicitando o apoio dos estudantes, argumentando que essa greve não tinha apenas caráter econômico, mas que lutava por uma educação de qualidade. Nas assembleias levávamos a pauta dos estudantes exigindo que o comando de greve incorporasse a sua pauta.  Fizemos várias atividades mesmo na greve, sendo uma delas o Seminário de Assistência Estudantil que ocorreu em Unidade Acadêmica de Garanhuns; lutamos pela permanência dos estudantes na Casa 2 e obtivemos vitória.  Durante a greve organizamos uma comissão que se reunia com a reitoria para acompanhar as ações da reitoria quanto a nossa pauta de reivindicação. Nossa participação foi intensa nas lutas, fomos inclusive para à Marcha a Brasília. Foram quatro meses de greve, as conquistas foram ainda poucas, mas fortaleceu a luta dos três segmentos da UFRPE.

Agora nos encontramos em mais um momento de clima de greve em nível nacional, a questão é que os estudantes, esta tendo pouco espaço nesse debate. Os estudantes precisam ser ouvido nessa questão, pois nenhum movimento no âmbito da educação pode ter bons resultados se não tiver o apoio dos estudantes. Nós somos o principal segmento da Universidade, tudo que ocorre na UFRPE nos diz respeito. É por esse motivo que vários estudantes se envolveram nas greves dos professores e dos técnicos, pois as condições de trabalho dos professores e dos técnicos afetam nossas vidas diretamente. Precisamos dizer nossa opinião, sobre essas questão, não podemos ver as coisas acontecerem sem agir. É por esse motivo que o movimento Resistência vai se reunir na próxima segunda-feira, dia 14 de abril, no Cegoe, às 13:00h para discutirmos essa questão. Lá os estudantes vão decidir sobre a sua posição acerca da greve, todos terão direito à voz e voto, o resultado da votação vai ser divulgado em panfleto explicando como foi dada a posição dos estudantes na reunião. Participe!!!

terça-feira, 25 de março de 2014

50 anos do golpe militar e a luta pela memória, verdade e justiça



O ano de 2014 será um marco para nossa história. Mas, não pelo fato de ser o ano de Copa do Mundo e sim, porque é esse o ano que marca 50 anos do período da história do povo brasileiro simbolizado pela violenta repressão e exploração dos trabalhadores e da nossa juventude, justificada pelas ações fascistas do Regime Militar (1964-1985). Em 31 de março, serão 50 anos do golpe militar brasileiro, anos que devem ser relembrados no sentido de trazer à tona a busca pela memória e a luta pela justiça.
A UFRPE foi palco da forte repressão que o regime militar impôs a juventude e todo povo brasileiro, tendo como reflexo disso, uma das universidades que mais sofreu com o golpe. Foram muitos os estudantes que tiveram de abandonar seus cursos, por meio do decreto 477, decreto lei previsto pelo AI5, que cassava as lideranças dos movimentos sociais e estudantis. Odijas Carvalho de Souza que foi morto sobe tortura, foi vitima desse arbitrário decreto. Mesmo com o forte aparelho repressor, o trabalho do movimento estudantil na UFRPE permaneceu ativo e combativo. As formas de luta foram evoluindo de abaixo-assinado a greves; ocupação do R.U. ao aprisionamento do reitor. Essas lutas foram lideradas por estudantes que hoje fazem parte dessa história ainda tão pouco contada, a história de resistência da nossa juventude e a nossa luta por uma universidade pública de qualidade e um Brasil livre e igualitário. Valmir costa, Pedro Laurentino, Juares Gomes e José Moura estudantes e diretores do DCE e DA’s representaram mesmo na clandestinidade a juventude da UFRPE nos Congressos da UNE (União Nacional dos Estudantes) e UEP (União dos estudantes de Pernambuco), bem como, nas ações de rua, como a passeata dos 30 mil em junho de 1968.
Dentro desse contexto histórico tão importante e honrado do movimento estudantil na luta pela redemocratização do nosso País, a UFRPE estará realizando pelo Departamento de História e em conjunto com a Associação dos Profissionais de História – Seção Pernambuco, a Universidade de Pernambuco, a Administração de Fernando de Noronha e a Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos – SEJUDH o seminário: O GOLPE PASSADO A LIMPO: 50 ANOS DEPOIS.

Programação do evento
O evento contará com a participação de ex-presos políticos, Comissão e Comitê da Memória Verdade e Justiça do Estado, Centro Cultural Manoel Lisboa e vários nomes que lutaram pela redemocratização do Brasil e que continuam na luta pela punição dos responsáveis pelo golpe militar.
O movimento Resistência, que tem em suas raízes a luta desses estudantes e que na sua reconstrução em 2006 passou a adotar esse nome em homenagem aos lideres estudantis desse período e a todos os estudantes que com bastante combatividade resistiu às ações do regime militar vem parabenizar a organização do seminário e reiterar nosso total apoio a todas as ações que levantem a bandeira pela memória, verdade e justiça. Devemos honrar a nossa história e lutar para que ela seja restabelecida com base na verdade.  Convidamos todos os estudantes da UFRPE a participar do seminário que ocorrerá nos dias 1 a 4 de abril no CEGOE, para assim, dar mais um importante passo na luta pelo restabelecimento da verdade e a luta pela justiça.
Para que nunca se esqueça. Para que nunca mais aconteça!
Maiores informações, acesse: http://ufrpedahis.blogspot.com.br/