quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Nota do Movimento Resistência UFRPE sobre o 2º turno

Dia 26 é Dilma 13!

Dia 26 de Outubro nós, brasileiros iremos às urnas para decidir quem governará o país pelos próximos 4 anos. Nesse sentido, é importante ter em mente uma clara reflexão sobre o que isso significa e tudo que está em jogo, ainda mais quando nos referimos sobre nossa vivência na UFRPE, espaços onde, em tese, o debate político e a produção de uma opinião deve ser sempre estimulada, debatida, colocada para uma concreta avaliação.
Nós, estudantes da UFRPE, militantes do movimento estudantil brasileiro, oriundos das diversas regiões de nosso estado e país, após debates e colocações, definimos declarar nosso apoio a candidatura de Dilma nesse segundo turno. E eis alguns dos motivos que foram levados em consideração:

1) Aécio Neves Representa um retrocesso diante das conquistas desses últimos anos, inegáveis até para eles mesmos do PSDB e de outras correntes políticas de nosso país;
2) o voto nulo, como vem sendo colocado por determinados seguimentos do Movimento estudantil, sindical e por alguns partidos ditos de esquerda,  não representa avanço; ao contrario, fortalece a direita que está representada na figura do tucano Aécio Neves, que se fortalece com essa propaganda da critica pela crítica, algumas buscando apenas marcar espaço;
3) o que está em jogo, de fato, não é a velha disputa PT X PSDB, ou a escolha do “menos corrupto”, “menos Pior” nem tão pouco o momento do “pior do que não fica”. Na verdade são dois projetos de governo diferente em suas essenciais, deixando evidente a luta de classes nesse segundo turno, o que não era tão claro para a grande população no primeiro turno, sobretudo pela quantidade de candidatos (11 ao todo).
4) a política de meritocracia, de enxugar a máquina, entre outras, deixa claro como  o PSDB pretende conduzir o país (apesar do discurso politicamente correto do Aécio, meramente midiático): a criação do PROER (programa de ajuda aos banqueiros, que destinou R$119,3 Bilhões dos cofres públicos) e as privatizações da Vale do Rio Doce, Cia. Siderúrgica Nacional e tantas outras deixa muito claro a intenção que o PSDB tem à frente do país.
5) Armínio Fraga, Banqueiro indicado pelo PSDB como Ministro da Fazenda, caso o tucano vença, deixou claro sua posição quando perguntado pelo baixo crescimento do PIB: “A causa é a alta do salário Mínimo e juros baixos”.
 
Ato na UAG conquistou audiência com o MEC


Na educação não é diferente: as expansões do ensino superior representaram um grande avanço na democratização do ensino superior, além de gerar emprego e desenvolvimento nas regiões. Em Serra Talhada, onde a UFRPE possui uma unidade acadêmica, ela se tornou a principal fonte pagadora da cidade e uma das principais da região. Coisa que seria impossível num governo tucano, com sua política meritocrata e voltada para os grandes centros econômicos do país como sul e sudeste. Isso não significa dizer que esquecemos das limitações e dificuldades que foram colocadas durante o governo Dilma, nem tão pouco, isso quer dizer que deixaremos de lado nossa colocação crítica no andamento das políticas públicas voltadas para a educação superior no Brasil. Porém, a democracia sugere participação, e num momento como esse nada ajuda o mero esquerdismo ou a neutralidade no processo. Foi assim que entregamos em mãos da Dilma uma carta denunciando a situação das obras paradas na unidade de Serra Talhada, ou quando uma comissão da UAG foi recebida pelo MEC quando a presidência foi até Garanhuns e não iremos deixar de nos colocar ao lado dos estudantes, fazendo uma análise real, concreta, dos avanços e dos equívocos de qualquer governos, e isso nos diz respeito diretamente, sobretudo quando se tem um governo aberto para o diálogo (governo do PT, apesar de suas limitações)  o que difere de uma política pautada pela repressão dos movimentos sociais (PSDB).
Por isso, convidados a todos os estudantes da UFRPE a fazerem uma profunda reflexão sobre essa enorme responsabilidade que nos é posta para esse próximo domingo dia 26. Nas manifestações de junho do ano passado ficou claro o desejo de mudança de nossa juventude, e essa motivação passa diretamente pela participação, pela militância, dentro e fora das universidades. Ou seja, não basta apenas criticar ou se abster, é preciso construir a universidades que queremos. Por isso sempre pautamos a importância da construção dos diretórios e centros acadêmicos, a ativa participação do DCE e a divulgação de todo o tipo de informação relativo a nossa vida enquanto instituição.
Por tanto, vamos em frente!

Em Serra Talhada os estudantes conseguiram entregar uma carta-denuncia a presidente Dilma, ato que repercutiu nacionalmente devido aos problemas de estrutura na unidade



Dia 26 é Dilma!


Pelo avanço ainda maior de uma universidade pública, gratuita e de qualidade!


                                    Coordenação do Movimento Resistência UFRPE



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